Por Justiça ainda que contra a lei



Em algum lugar do Brasil, a advocacia não é "correta"!!!

Poderes no Brasil

Legislativo: Vereadores, Deputados (estaduais e federais) e Senadores eleitos com ajuda do Poder Pararelo.
Judiciário: Juízes e Desembargadores corrompidos pelo Poder Paralelo.
Executivo: Prefeitos, Governadores e Presidente passivos ao Poder Paralelo.
Poder Paralelo: Ah!! Esses sim fazem algo!!!!!

(Uma pena para um país-continente)

Justiça Corrompida



Oh! Judiciário,

Tão privilegiado outrora

Hoje já não satisfaz nem mesmo

Quem lá exerce profissão.

Escriturários corrompidos,

Juizes vendidos,

Até mesmo Desembargadores

Oh! Nobres Doutos, porquê?!

Dignidade, volte!!!

Não queremos sentenças vendidas!!!

A JUSTIÇA É CEGA, SURDA E MUDA. CLARO, DEVERIA SER IMPARCIAL!!!

Aplicação do Princípio da Insignificância

Dois homens foram presos em flagrante quando furtavam um par de melancias. A sentença, aplicando o princípio da insignificância, afastou a tipicidade da conduta e absolveu os réus.
Curiosa, porém, foi a fundamentação. O juiz começou citando Cristo, Buda e Gandhi, para terminar com George W. Bush. Ao longo do texto, elencou vários motivos, para no fim deixar ao leitor a escolha da fundamentação mais adequada.

AUTOS N.º 124/03

DECISÃO

Trata-se auto de prisão em flagrante de Saul Rodrigues Rocha e Hagamenon Rodrigues Rocha, que foram detidos em virtude do suposto furto de duas (2) melancias. Instado a se manifestar, o Sr. Promotor de Justiça opinou pela manutenção dos indiciados na prisão.
Para conceder a liberdade aos indiciados, eu poderia invocar inúmeros fundamentos: os ensinamentos de Jesus Cristo, Buda e Gandhi, o Direito Natural, o princípio da insignificância ou bagatela, o princípio da intervenção mínima, os princípios do chamado Direito alternativo, o furto famélico, a injustiça da prisão de um lavrador e de um auxiliar de serviços gerais em contraposição à liberdade dos engravatados que sonegam milhões dos cofres públicos, o risco de se colocar os indiciados na Universidade do Crime (o sistema penitenciário nacional), ...

Poderia sustentar que duas melancias não enriquecem nem empobrecem ninguém.
Poderia aproveitar para fazer um discurso contra a situação econômica brasileira, que mantém 95% da população sobrevivendo com o mínimo necessário.
Poderia brandir minha ira contra os neo-liberais, o Consenso de Washington, a cartilha demagógica da esquerda, a utopia do socialismo, a colonização européia, …
Poderia dizer que George W. Bush joga bilhões de dólares em bombas na cabeça dos iraquianos, enquanto bilhões de seres humanos passam privação na Terra – e aí, cadê a Justiça nesse mundo?
Poderia mesmo admitir minha mediocridade por não saber argumentar diante de tamanha obviedade.
Tantas são as possibilidades que ousarei agir em total desprezo às normas técnicas: não vou apontar nenhum desses fundamentos como razão de decidir.
Simplesmente mandarei soltar os indiciados.
Quem quiser que escolha o motivo.

Expeçam-se os alvarás de soltura. Intimem-se.
Palmas – TO, 05 de setembro de 2003.
Rafael Gonçalves de PaulaJuiz de Direito


Agradecimento: Diego Lodi

O Advogado e o poder de persuasão

Um advogado andava em alta velocidade pela cidade com seu BMW, quando foi parado pelo guarda de trânsito.
O Guarda: - O senhor estava além da velocidade permitida, por favor a sua habilitação. Advogado: - Está vencida.
Guarda: - O documento do carro.
Advogado: - O carro não é meu.
Guarda: - O senhor, por favor, abra o porta-luvas.
Advogado: - Não posso, tem um revólver aí que usei para roubar este carro.
Guarda (já bastante preocupado): - Abra o porta-malas!
Advogado: - Nem pensar! Na mala está o corpo da dona deste carro, que eu matei no assalto.
O guarda, vendo-se diante das circunstâncias, resolve chamar o Sargento. Chegando ao local o Sargento dirige-se ao advogado:
Sargento: - Habilitação e documento do carro por favor!
Advogado: - Está aqui senhor, como vê o carro está no meu nome e a habilitação está regular. Sargento: - Abra o porta-luvas!
Advogado (tranqüilamente...) : - Como vê só tem alguns papéis.
Sargento: - Abra o porta-malas!
Advogado: - Certo, aqui está... como vê, está vazio.
Sargento (constrangido): - Deve estar acontecendo algum equívoco, o meu subordinado me disse que o senhor não tinha habilitação, que não era o dono do carro pois o tinha roubado, com um revólver que estava no porta luvas, de uma mulher cujo corpo estava no porta malas.
Advogado: - Só falta agora esse sacana dizer que eu estava em alta velocidade!!!